Entendemos que o preparo para uma coroa total ou restaurado (anterior ou posterior), uma vez que é um procedimento de desgaste irreversível de estrutura dental, deverá ser realizado mediante princípios biológicos, mecânicos e estéticos, os quais devem ser bem conhecidos pelo profissional.
Após a análise dos resultados obtidos, é possível constatar que os erros mais frequentes cometidos pelos profissionais dentistas durante o preparo para uma coroa total, foram os seguintes:
1) Desgaste oclusal insuficiente, nomeadamente ao nível da região da fossa oclusal principal;
2) Convergência axial excessiva, principalmente na face distal;
3) Eixo do preparo desviado;
4) Linha de acabamento cervical não uniforme no contorno do preparo;
5) Divergência oclusal, principalmente na face axial lingual ou palatina;
6) Zonas retentivas;
7) Falta de arredondamento dos ângulos;
8) Falta de realização da segunda inclinação vestibular.
Deve-se salientar que a maioria dos casos recebidos no laboratório são passíveis de correção o que não invalida o serviço solicitado em primeiro momento.
Por isso, solicitamos um maior cuidado quanto ao espaço protético deixado além do preparo para melhor adaptação da prótese e seus resultados.
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